quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sono... preguiça...

Sabe aqueles dias em que você acorda gostoso ao meio dia, de meias e blusão de lã, debaixo do edredom quentinho, com aquele jeito de quem “vai passar o dia na cama hoje e não deve satisfação a ninguém?” Você levanta, se espreguiça, caminha pela tábua do seu apartamento, se olha no espelho da pia, desiste de lavar o rosto porque está frio, fica na dúvida se vai pra cozinha ou se morre de fome, senta sem rumo na sala... fita não se sabe o quê, pensa não se sabe em quê, num estado de imersão dominical contemplativa... Levanta, senta, liga a TV. Desliga, deita , pensa no parque. Senta. Onde está o tênis de corrida? Abre a persiana pra ver se tem sol. Deita. O dia está bom pra dormir. Tem certeza de que nunca mais na vida toma uísque sem ter jantado antes. Pensa se ainda tem suco de morango na cozinha. Joga a caixa vazia na lata. Senta. Cruza as pernas em posição budista. Tenta meditar. Em vão. Vai pra casa da mãe? Deita. O sol aparece pela fresta lá fora. Por que não foi ontem ao supermercado, idiota? Tem vontade de comer cereal. Caminha até o quarto, liga o computador. Sabe que palavras, uma vez ditas, não voltam atrás. Pega o telefone. Não liga. Será que essa hora já tem telepizza? Desiste. Deita. Lembra do texto não escrito. Da foto. Tira as meias. Espirra. Sorri sozinha de besta. Liga pra mãe e avisa que vai. Em vão. Re-disca. Deixa recado, é melhor. Xinga o copo de liquidificador sujo na pia. Prefere esvanecer. Senta na cadeira laranja. Digita. Será que pede comida chinesa? Sente dor de cabeça. E de alma. Lembra da agenda ridícula. Abre o blog e começa a digitar sem sentido. Por quê? Para quê? Com que objetivo? Lembra que leu essa semana que escrever é escrever. Ri na hora. Intertextos. Até eles ou principalmente eles se modificam. Decide parar de racionalizar. Decide aceitar as coisas como são e continuar o seu dia de bem. Cozinhar? Sair pra comer? Andar sem rumo sorrindo na rua?... O que vem pela frente? Não sabe. Simplesmente não sabe. Mas é nisso que percebe a graça em viver.
Extraído do blog serendipities

Chuva...


Acordar com essa chuvinha assim que levanta o calor do asfalto como se dissesse “vim beijar esse dia morno e torná-lo mais bonito”, faz um bem... Parece que você acorda disposta pro mundo de um jeito diferente daquele tradicional que é o seu...
Eu não ando de muitas “escritas” ultimamente... Tem um monte de coisas que eu quero dizer, mas eu travo. É que a escrita parece que cristaliza as coisas e alguns pensamentos são tão efêmeros que no minuto em que termino de escrevê-los eles não são mais meus... Foram embora.
     Este texto não tem tema, ou direção, ou nada pra dizer. Hoje eu acordei só metade um verso e metade uma canção.
Extraído do blog serendipities

... Pensamentos...


Ai a gente para e pensa naquelas coisas de sempre... A gente nasceu pra ser feliz, não foi não? Mas é que é tão mais fácil ser infeliz ás vezes... Dá muito menos trabalho. Para e pensa. Ser infeliz é muito fácil. Você senta e reclama e fala mal e não faz mais nada da vida. Agora experimenta ser feliz! Ser feliz dá um trabalho danado... A gente corre os riscos do amor, e sonha, e fantasia, e viaja... E foge no meio do dia sem esperar nada em troca, depois fica com aquela cara de boba...  E abraça sua avó tão forte que parece que ela vai até quebrar...

Para ser infeliz a gente não precisa correr os riscos dos sonhos frustrados... ou dos telefonemas não dados... das oportunidades perdidas... porque vivemos nelas pra sempre... OLHA QUE COISA SEM GRAÇA!

Sou assombrada pelos meus fantasma,pelo que é mítico e fantástico – a vida é sobrenatural. E eu caminho em corda bamba até o limite doe meu sonho. As vísceras torturadas pela voluptuosidade me guiam, fúria dos impulsos. Antes de me organizar, tenho que me desorganizar internamente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar-me.”
(Clarice Lispector)

Por que digo tudo isso? É que ás vezes a gente pede, mas não sabe receber. É eu ás vezes, sei lá por que, aquilo que era uma benção, passa a carregar um peso de responsabilidade tão grande que desconforta de um jeito ruim. E o que era pra ser só agradecimento passa a ser uma coisa que nem sei direito qual o nome.

É que ás vezes a agente é ingrato. E porque pediu a chuça e não acreditou que ela viesse, simplesmente não tinha se preparado para ela. E segue buscando sempre a mesma antiga desculpa para infelicidade de sempre, para o campo não arado, mas nem sabe fazer valer a oportunidade que teve.

É que às vezes a gente se acostuma com a dor. E prefere insistir no que é difícil, no que causa transtorno, no que não está pronto pra gente. Talvez porque sempre se vicie nessa coisa problemática e ruim.

Nem sei por que comecei a pensar nisso hoje. Mas é que ás vezes a gente recebe presentes e nem valoriza... assim. Porque não se julga merecedor do presente, de uma forma honesta que fosse.

Que o medo não tenha tanto poder sobre nós... No amor, no trabalho, na vida.

Que o medo não tenha. Amém!
Extraído do blog serendipities

Sobre um dia com a minha mãe




E porque outro dia foi dia da criança e eu saí pra almoçar com a minha mãe, porque tomamos juntas sorvete de tapioca e ela me fez cafuné no cinema, acho que hoje eu quis desenhar um docinho... E, porque carinho é tão bom, jujuba é o máximo e domingo é melhor ainda, porque futebol é legal, mesmo quando o seu time só perde ou empata, porque ouvir seu irmão falar de Direito te enche do maior orgulho da face da terra, eu quis enternecer um pouquinho...

Eu sei eu sou adulta. Quase 26 anos, isso em julho. Mas eu não sou perfeita não. E, como qualquer outro ser humano, preciso de carinho e de alguém que me cuide. E eu quero um cachorro, que lamba dos meus pés ao meu pescoço, que chore quando eu chego em casa e quando eu saio, como faz comigo o da minha avó. Eu quero um cachorro. E eu quero uma casa grande, e uma mesa de jantar, e uma janela que dê para uma paisagem bonita e verde de cerrado, e uma varanda de flor. E eu quero prateleiras... Repletas dos meus livros mais coloridos... E tapetes com almofadas para eu sentar com o computador enquanto eu escrevo meus textos...

Eu seu que eu sou adulta. Mas é que eu quero brincar de cozinhar. E ter 1.793 potes com ervas, pimentas e massas de tamanhos diferentes. E quero testas o ponto daquele molho com aquele tomate especial que parece o da Itália. E eu quero uma porção de taças de peixes, não porque são chiques, mas porque eu acho lindas mesmo. E quero convidar meus amigos pra sentarem no chão, apesar de sofás lindos.

E um dia eu também quero uma rede, e um ombro na rede. E uma voz grossa que vai chamar o cachorro. E um pé quentinho. E mãos pro dengo, pra bronca, pro anseio. Pra massa de pão no domingo. E boca pra opinião, pra calar, pra exigir, pro desejo. E vai ser tão bonito quanto as flores que eu vou escolher pra enfeitar as cabeceiras... E o sol vai nascer e se pôr comemorando cada momento sublime. De amor. E eu vou chorar porque ou me lembrar deste texto. E vou saber que foi assim porque eu desenhei e pedi. Como a gente faz quando tem 12 anos e desenha a bicicleta pra mãe.

E um dia vai chegar um bebê. Ou dois. E eu vou saber que ser mãe tem a ver com coisas que eu sequer vislumbro agora. E eu vou escrever sobre elas. Com um misto de encantamento, surpresa, devaneio, fantasia. E vai haver fraldas e colos e choros e noites sem dormir. E primeiro dia na escola, primeira briga no colégio, primeira lição difícil de aprender e de ensinar. E medo. Medo de deixar que a vida seja, por ela mesma, sozinha. E vai haver proteção. E apoio na queda. E queda. E a correção de uma mãe.

E um dia, quando ele estiver bem crescido, vai haver um cinema. E um sorvete de tapioca, um colo, um cafuné e uma emoção. E eu vou lembrar deste texto. E, se Deus quiser, eu vou poder beijar também minha mãe. E vai haver cabelo branco, meu e dela, e perna cansada e postura moída e, apesar do cuidado com a pele, rugas levinhas pra mostrar que crescer é a vida, que a gente pode brincar e fazer de conta o tempo inteiro que o tempo não tem pressa de passar. E que a gente pode andar de montanha russa de olhos fechados... Quando a gente tem alguém em quem confia para apertar nossa mão.
Extraído do blog serendipities

A senhora com a bicicleta cor-de-rosa e o gatinho na cesta




Ontem eu fui correr no parque da cidade. Era de manha bem cedinho. O sol estava bom, havia aquele ventinho, aquela lagoa, o frescor do verdinho... Perdida em pensamentos, me sentia sozinha... Foi quando tive a atenção atraída para uma senhora, lá nos seus 60 anos, com a cabeça branquinha, que andava super lenta numa daquelas bicicletas Ceci de cestinha. Sabe aquelas cor-de-rosa, aro 20, que toda adolescente da minha geração desejou muito ou teve uma?

Comecei a caminhar aproveitando para respirar fundo e observar aquela senhora de perto. Passou por mim numa alegria só. A bicicleta era certamente do início doa anos 90, toda desengonçada, e contrastava com a elegância de uma senhora de top e short curtíssimo, que deixava todas as suas décadas de vida. Mas a senhora não parecia se importar... Nem com a celulite evidente, com as gorduras expostas, ou com a cor extremamente branca da pele. Ela pedalava e sorria. Tive vontade de puxar assunto e lhe dar um bom dia. Foi quando me perdia na imagem do gatinho que ela carregava dentro da cesta. Fiquei enternecida.

A felicidade pode ter várias formas. Mas, seguramente, eu estava diante de uma. Aquela senhora, sem pré-conceitos de beleza, expunha seu corpo, despreocupada, ao sol, enquanto passeava numa Caloi cor-de-rosa, sorrindo com o seu gatinho na cesta... ACHEI AQUILO BONITO DEMAIS!

Pensei: “Vou pra casa escrever um texto sobre a simplicidade da vida e a senhora que carregava um gatinho na cesta”, quando recebi uma mensagem de uma amiga querida que contava do fim do relacionamento com o homem que ama. Pensei nas minhas historias, nos meus relacionamentos, senti cada peso de cada desilusão enquanto lia sobre a história dela, e me veio à imagem da senhora com o gatinho na cesta. Existe tanto amor nesse planeta e de tão diferentes formas... E ás vezes é tanto que a gente nem percebe...

Ás vezes eu nem sinto que mereço. São as alunas que nem foram minhas e me presenteiam. É a colega que virou amiga e me escreve compartilhando vida... É a mocinha da feira que me trata com tanto carinho que me faz ficar até sem graça de tanta confiança que em mim deposita. E tem a debatedora no Orkut que virou confidente. E a amiga a mais de 20 anos, que mesmo morando no gelado Canadá, sempre dá um jeitinho de aparecer e me cobrar uma presença. É consideração. E tem o mocinho dos convites que viu em mim uma conselheira e que eu comecei a adorar. E o amigo fotógrafo que tira setenta mil fotos de mim e eu sempre digo que nenhuma presta. E ele tira de novo. E tem o amigo que casou e desapareceu um pouquinho, mas que quando lê no blog declaração de amizade a outro amigo, me liga na mesma hora indignado cobrando. Tem o irmão reivindicado, sempre preocupado me olhando de longe. De quem eu faço piada e ele ainda gosta. E tem o ex-amor que virou amigo depois que a gente descobriu que o amor sozinho não é suficiente para manter junta duas pessoas mesmo que se adoram...

Li o texto da minha amiga, o fim do namoro, lembrei do gatinho na cesta, das outras formas de amor e quis escrever para ela e para mim... Acalme o seu coração. Fique bem e sorria! Existe é muito, muito amor neste universo aqui.

RESPOSTA DE UM E-MAIL DE UMA AMIGA

Coração partido é uma coisa que dói, né? Fiquei pensando na sua história um tempão, tentando achar algum motivo, alguma palavra pra dizer, alguma explicação cósmica que pudesse te acalmar, mas a verdade é que eu não tenho. Dizer que agente deve aprender a cultivar a paciência, a respeitar o tempo do outro, a respirar com tranqüilidade sem exigir muito da vida, parece tão pouco. Então como responder a essa sua angústia, essa inquietação, esse sentimento forte, essa saudade? Eu não sei.

Ás vezes parece que a gente fez tudo o que podia pra dar certo, e não deu... Ou porque era só o seu momento, ou porque só era o momento do outro, ou porque se exigiu demais alem do que se tinha, ou porque se exigiu de menos... Não dá pra saber, não existe receita. O que eu sei, e o que aprendi ao longo desses anos todos é que o que você sente é seu, não é de mais ninguém. Vem de você, e é em você mesmo que fica, encontrando o seu destino ou não...
Lembrei de tanta coisa na vida. Lembrei de uma resposta carinhosa da Isa, amiga querida, me enviada há algum tempo.

“Você sabe que eu sempre fui adoradora de gatos? No momento tenho três aqui em casa. E se tem uma coisa que não depende só da gente é essa de abandonar gatinhos. Se elas se apegam á nos, eles não encontram em qualquer lugar do mundo, você sabia? Uma vez eu tive um gato chamado Frajola que me acordava toda manhã, miando na janela. Uma vez ele teve uma doença contagiosa e o veterinário disse que deveria ser sacrificado. Eu não tive de coragem de matar o meu gatinho e optei por levá-lo para fora de São Paulo, numa região de campos, onde pudesse viver de ratinhos. Após um mês de muitas lágrimas derramadas, ás seis da manhã escutei um miado na janela: Frajola conseguira me achar outra vez.(...) Siga em frente: não pare. Faz parte do processo de iniciação que vivemos não parar nunca diante dos obstáculos. Você ganha forças extras se assim proceder. O mesmo vale para o nosso Frajola: não desanime dos seus sentimentos. Eles são o melhor que temos dentro de nós. E se você não tiver a correspondência esperada, porque esse gatinho é muito enjoado, ou porque ele não consegue enxergar além de si próprio, os sentimentos que você tem são SEUS e eles logo encontrarão outro destino”

Guarde consigo esse espírito: o que você sente é seu e é em você mesmo que está. Vá em frente, o que tiver que ser seu virá ao seu encontro. Faça a sua parte, que os céus fazem a outra. Tenho certeza.
Extraído do blog serendipities

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sobre a liberdade sexual e a atenção às consequências


Sabe aquela coisa que os pais sempre dizem aos filhos quando bem crianças? “Nunca converse com estranhos”? Ando reflexiva...

É tanta notícia de violência com mulheres... Mulheres comuns como eu, como você ou alguém que você ama, mulheres que são colocadas em situações de violência sem muitas vezes terem sequer a consciência de que com alguns cuidados básicos talvez muitas maldades pudessem ter sido evitadas... Não estou dizendo que temos controle sobre tudo, de jeito algum. Mas não sei...

Há alguns anos escrevi um texto em que respondi a uma questão de outra amiga: Sexo no primeiro encontro é legal? Hoje acho que minha perspectiva mudou o foco e o olhar. Sexo com um quase desconhecido não tem só a ver com o direito de liberdade sexual, o direito histórico adquirido pelas mulheres de vivenciarem plenamente o prazer. Não tem só a ver com o sexo em si, e muito menos com o fato de se você vai se sentir bem ou mal, plena ou superficial depois. Tem a ver com o fato de MESMO SEM TER QUALQUER CONSCIÊNCIA DISSO estar se abrindo para o que há de pior no planeta te encontre. A gente não conhece as pessoas... seu caráter, suas intenções ou objetivos não estão estampados no carro que elas dirige ou no bairro em que elas moram... Então, é preciso se cuidar.

Escrevo porque conversei hoje pela manhã com uma amiga a quem amo muito e que me contou ter se inscrito em um site de encontros furtivos. Ela, toda empolgada, contando para a amiga (eu!) supercabeça aberta. Esperou que eu vibrasse com ela (A gente não nasceu pra ser feliz?), não vibrei. Fui acometida por uma preocupação tão profunda...  Não se trata de liberdade feminina e da realização de fantasias... Se trata da quantidade cada vez maior de mulheres seqüestradas pelo tráfico que as torna prostitutas, se trata de pessoas desaparecidas para terem extraídos os seus órgãos, se trata de mulheres violentadas, sodomizadas, assassinadas...

Papo trágico? Coisa de velho? Acho que não. Liberdade sexual sim, mas cuidado consigo SEMPRE E EM PRIMEIRO LUGAR. Se expor a relações sexuais com estranhos (sejam eles provenientes de sites ou da paquera instantânea no bar) é correr riscos desnecessários e muitas vezes altos demais.

Achei que devia escrever isso de forma bem explícita hoje. Minha resposta à pergunta inicial hoje seria “Sexo no primeiro encontro? NÃO”.

Li num anúncio antiaids uma vez um slogan que achei forte e bonito... “Viva tempo suficiente para encontrar a pessoa certa.” E para isso é preciso se cuidar. Seja livre, realize cada fantasia sua... MAS TENHA CUIDADO!

EXISTEM PESSOAS MÁS NO PLANETA. Não confie, não acredite que nunca ira acontecer com você. Ou pode ser que vá.

Se proteja. Para o seu próprio bem.
Extraído do blog serendipities

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Algumas das pessoas que merecem aparecer aqui...

  Podia escrever muito pra dizer o que quanto vocês foram e é importantes na minha vida... Mas existe uma música que expressa exatamente o que eu preciso dizer. Então que ela fale por mim...

PAI, MÃE
Razões da minha vida, minha força minha inspiração
Luz do meu caminho que me guia e me da direção
Abraço que ampara e acalma o meu coração
PAI, MÃE
Quantas vezes nos momentos de bobeira e de desilusão
Não ouvi os seus conselhos e por isso eu me vi sem chão
Todo mundo dando as costas e vocês me estendendo a mão
PAI, MÃE
Queria lhes dizer o que eu sinto aqui dentro de mim
Sentimento puro e verdadeiro de um amor sem fim
Resumindo PAI E MÃE TE AMO e vai ser sempre assim
PAI E MÃE, vocês são as batidas do meu coração
A letra a melodia da minha canção
A força que alimenta a minha inspiração
PAI E MÃE, com vocês e já sorri e chorei de emoção
Aprendi que a perdoando é que se tem perdão
Por amor e que eu faço essa declaração
PAI E MÃE TE AMO!!!




     Nós conhecemos desde os 8 anos de idade. Se alguém me perguntasse naquela época quanto tempo duraria nossa amizade? Eu diria a vida inteira... e  já fazem 18 anos. Amo como um irmão, nossa amizade teve muitos baixos e altos, mas foi uma das poucas que sobreviveram daquela época. Obrigada por existir em minha vida. Simplesmente Te Amo!


   Cristina.... Quem disse que não se faz amigos verdadeiros pela internet? Isso é mentiraaa!!!! Não acreditem nisso! Simplesmente uma das pessoas que mais me conhecem. Obrigada por me dar a oportunidade de dividir com você um final de semana maravilhoso!!! Por ter me chamado no Ares (programa de baixar músicas), acreditem nos conhecemos por um programa de baixar música, e hoje ela é essencial na minha vida. Te amo minha grande amiga!


A gente não faz amigos, reconhece-os!


  Pry... apareceu na minha vida no auge da minha felicidade, e passou comigo o auge da minha tristeza. 4 anos de uma amizade inexplicável. Te amo filhota!!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Homem do Meu Tempo... De Paulo Debétio e Paulinho Rezende



Vou levando a vida e a vida me levando, tudo é viver
Embalando amores nas canções mais comovidas,
Do meu carro eu posso ver
Gente pelos bares, telefones celulares,
Nuvens de fumaça
Crianças brincam numa praça
Isso mexe com as minhas emoções
Avião, metrô, velocidade essa cidade que não dorme
Avança no sentido do futuro
Para que tudo se transforme
Imagens e palavras chegam via internet
Eu sou mais um viajante, um sonhador
Diante de um maravilhoso mundo novo
A tela de um computador
Vou vivendo a vida, momento a momento
Deixando o meu sentimento nas canções que invento
Prá falar de amores
Sou um ser humano, homem do meu tempo
O futuro é onde eu moro, mas no fundo eu adoro
Conversar com as flores
Vou seguindo em frente,
Mil faróis, máquinas quentes cantam pneus
Quanto mais eu vejo esse progresso a minha frente, mas eu tenho fé em Deus
Prédios aos milhares, gente, usinas nucleares, sondas no espaço
Mas é a força de uma abraço que renova
Essas minhas emoções
Paro no sinal, vejo pessoas sem abrigo e sem destino
Onde estão os filhos desses velhos e os pais desses meninos
São coisas que eu pergunto e a resposta é o silêncio
Que me dá um grande medo, tristeza e dor
Será que alguém vai perguntar em poucos anos
O que era o amor?

Essa letra é perfeita... toda vez que eu ouço, eu choro!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um desabafo talvez...


Às vezes a nossa vontade de viver uma história incrível é tamanha que a gente outorga, transfere, atribui a responsabilidade do nosso roteiro ao primeiro imbecil que aparece dançando em na cena... Não sei se isso faz algum sentido, mas às vezes a "nossa hora perfeita" faz com que pessoas erradas pareçam perfeitas também....


De repente você se abre permitindo para que o que há de pior no mundo a encontre. Parece pessimista? Talvez sim. Mas é que às vezes a vontade de se apaixonar é tão grande... é tão grande a ponto de que é preciso reunir muita sabedoria para não começar a projetar tudo o que se deseja assim.... em cima de qualquer história que simplesmente não mereça.

É ter cuidado. Às vezes olho pra minha vida (não sei se é assim também com vcs) com uma fome de.... eu-acho-que-eu-quero-mais (e mereço). Mais é que tantas vezes já tivemos MAIS em uma hora que ainda não era a nossa. E é como se o tempo tivesse passado.... (sem nós.)

[O mundo está cheio de gente, eu sei.... Mas é que de repente o mundo parece inteiro sem graça. Pessoas vem, pessoas vão e o meu mundo continua intacto. Sólido. Firme. E às vezes quando parece que vai ser avassalado por um tufão (e eu vibro com a expectativa de tempestades de vento e chuva) tudo se dissipa como um mormaço de tarde bem seca......]

Preciso de paixão como preciso de ar. Então respiro. Só rezo a Deus para que ele não faça com que a minha vontade de viver algo que seja extraordinário e muito maior que eu me faça me abrir pra histórias que simplesmente não mereçam.


(Acho que só estou confusa.)
Extraído do blog serendipities

O homem ideal existe?

Estou chegando a uma fase em que, acho, toda mulher precisa rever seus conceitos. Uma fase em que é possível perceber com clareza, como Paloma Garcez dizia em um texto antigo dela,que :
Intensidade se conquistam, se alojam da gente e permanecem. E o seu ápice não está recolhido apenas e exclusivamente na sua química, mas dentro dos dois, onde nada parece ser estranho e onde você descobre que dois é possível tornar-se um só.
Em algumas coisas, atingi o meu limite. Cansei das baladas. Começo a olhar para as pessoas e para os grupos de meninas e rapazes e achar aquilo tudo tão sem graça... Você olha para um lado e vê minissaias e saltos ornamentados pelos luxos da moda da mais nova estação. Os saltos são lindos, é bem verdade, mas você olha para o outro lado e vê uma série de rapazes perdidos, fazendo gracinha para chamar a sua atenção e a atenção dos amigos, não importa de que forma estúpida seja.
E sempre tem os meninos, que não aprenderam ainda que aparência física não é tudo na vida e que sempre saem indignados contigo porque ainda não aprenderam a ouvir de forma enfática um não.
E sempre tem os coroas. Que não aprenderam ainda que dinheiro não é tudo na vida e que sempre insistem de maneira idiota porque ainda não aprenderam a ouvir de forma enfática um não.
O que eu procuro não esta em nenhum desses lugares. E isso cansa. Ter perdido a referência do que eu procuro me cansa muito também. Adoro danças, adoro gargalhar com as meninas, mas quando alguém vem falar comigo, até numa atitude educada de aproximação, muitas vezes eu já não tenho a menos paciência. Se for uma atitude mal-educada então, com este meu gênio, imaginem... ( RS)
É tanta superficialidade e efemeridade. Meus julgamentos estão sempre presentes e as pessoas são, muitas vezes, tão rasas. E isso cansa. O que me leva à maior pergunta do texto: será que estamos realmente em busca? Ao exigirmos o homem ideal, será que não estamos em busca de alguém que só existe em um mundo irreal?
Muitas vezes, já achei que ninguém fosse páreo pra mim. E recuse, pedi mais. Mas como naquele trechinho de Guimarães...
Quanto mais ando, querendo pessoas, parece que entro mais no sozinho do vago.
Não tenho muito mais coisa a dizer. Mas, como uma amiga lembrou, no fundo a gente nunca está pronto, a gente se trabalha sozinho, depois dentro da relação, dentro das mudanças diárias. O que acontece é que um dia acontece e... Pronto. No fundo é isso que a gente se esquece em algum momento do caminho. A gente se esquece de olhar pra dentro de si e descobrir se o que podemos oferecer é realmente o que a gente ousa exigir.
Eu não sei. Continuo em busca de mundo(s), mas, enquanto o universo não gira. O que podemos fazer é desenvolver o que temos para desenvolver e vibrar na energia daquilo que queremos atrair.
Talvez seja à hora de parar de tentar viver a vida como se estivesse em um roteiro. Talvez seja a hora de parar de fica “recrutando” amor em vez de simplesmente vivê-lo. Talvez seja a hora de, como naquela cena de filme, já não ter tanta certeza. O amor não vem sempre marcado com relâmpagos,  estrelas, fogos ou luzes coloridas. Talvez sejam apenas escolhas. E, talvez, devamos dar a amor simplesmente a possibilidade de... SER.
Talvez o verdadeiro amor seja uma decisão. Você sabe, uma decisão de se arriscar com alguém. De se dar a alguém. Sem se preocupar se eles irão dar qualquer coisa em troca. Ou se eles irão te machucar, ou se eles são “a” pessoa certa. Talvez o amor não seja algo que aconteça a você. Talvez seja algo que você deva escolher.
Extraído do blog serendipities

Um pouco de William Douglas


   
      Sempre tive chances de mudar as rotas, alterar destinos, quebrar as regras, mudar a vida, zerar o odômetro, quebrar o velocímetro, reduzir, acelerar, dar uma guinada em qualquer pensamento, pessoa, circunstância, sempre pude brincar com o meu destino...  A vida se encerra como uma peça teatral onde sorri e chorei, onde vaiei e aplaudi. E agora, quando a cortina desce, é que vejo que sempre se pode escolher quando ser o ator principal, coadjuvante ou só platéia.

A última carta do tenente. William Douglas.

Eu sempre acreditei :D

Tempo de florescimentos

Esses dias eu conheci um mocinho na balada. Muito educado uma gracinha, alguns anos mais jovem. A aproximação dele aconteceu de forma direta e gentil, muito bem orientada. Desde o inicio ele sabia o que queria e exalava a confiança (talvez proveniente da extrema beleza) de que podia qualquer coisa que quisesse... Alguns minutos conversando comigo, ele tentou um beijo. Não dei.


Não sei dizer ao certo por que sequer troquei telefone com ele. Talvez – apesar do meu desejo – eu tenha usado aquela situação para refletir e perceber que o discurso feminista que a gente sustenta tanto, aquele mesmo da independência e iniciativa feminina, pode gerar o efeito contrário muitas vezes.


A gente estava tendo uma conversa deliciosa... Mas quando o amigo chegou com um olhar de reprovação “você está nessa ainda?” e o moço se deu conta que havia passado 30, 40 minutos conversando apenas comigo em uma boate lotada de gente (leia-se muitas possibilidades), retraiu-se. Fui educada e simpática, agradeci a companhia e saí.


Porque contar essa história? Porque eu acho que toda mulher merece um cara que gaste mais de 40 minutos insistindo, conhecendo e se deixando conhecer antes de tentar colocar a língua dentro da minha boca. Nada contra a filosofia do “ficar”... Mas é que hoje eu vejo que a nossa vida perdeu boa parte do romance, e da corte, do flerte, da conquista, da sedução... As relações são quase todas fast-foods, e a gente tem tanta fome de viver, que vai atropelando fases e vai atropelando tudo. E mata – sem se dar conta – o tempo necessário para perceber se aquela história podia ser mais... Se o cara era legal, ou você era legal... Vai saber.


Eu acho que eu estou ficando careta. Nunca achei que eu fosse dizer isso, mas estou. Acho que a gente veio “deseducando” os homens durante todo esse tempo, e deixou tudo tão fácil, tão disponível e tão acessível que matou o encanto.
Por que simplesmente não beijar o cara quando estiver com vontade? Por que relutar em atender a cada desejo e necessidade nossa (inclusive sexual) no instante mesmo em que elas aparecem? Afinal, não somos mulheres modernas? Respondo.


Porque depois de um tempo, a maioria de nós reclama de solidão e vazio. E não entende por que ele não percebeu que você é incrível e a convidou para a festa da empresa. E se sente abandonada, sozinha...


Fazer almoço completo, com salada gostosa, uma massa com molhos, temperos e proteínas escolhidas, pode dar o trabalho de ir pegar os tomates frescos na feira, marinar o peixe, lavar as folhas, misturas condimentos, mas traz uma experiência e um sabor que não podem ser comparados ao de passar no drive-through daquela loja de sanduiches e ingerir em dois minutos o cheeseburguer com bacon.


Eu não quero beijos fast-food, não quero sexo fast-food. O cheeseburger pode ter lá o seu espaço e seu charme, mas é barato, faz mal pro coração e deixa a gente se sentindo feia no dia seguinte.


Como nós os homens também querem ser arrebatados até perderem o juízo, também querem se sentir vivos! Querem se apaixonar e – por mais que neguem – encontrar aquela que enlouquecerá suas cabeças. Me chamem de quadrada, mas eu não acho que vou ser a moça cuja a língua ele conheceu antes mesmo de dar oi. A mesma moça que depois, em casa, vai ficar se perguntando por que histórias incríveis só acontecem no cinema.




(Ao moço dos olhos azuis que conheci numa noite de sexta em novembro naquela boate em Brasília, saiba: eu teria dado o meu telefone a você.)
Extraído do blog serendipities

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Saiba como ajudar os desabrigados da chuva na Região Serrana do Rio

Postos rodoviários, supermercados e abrigos estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável.

Para doar sangue
O HemoRio montou um esquema especial de atendimento. Para doar é preciso estar bem de saúde, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 kg. Não é necessário estar em jejum. A única recomendação é evitar alimentos gordurosos antes da coleta. Interessados devem se apresentar com um documento de identidade. Quem preferir, pode agendar um horário para fazer a doação no telefone             0800 282-0708      . O HemoRio fica na Rua Frei Caneca 8, no Centro, e funciona de segunda a domingo, das 7h às 18h.

Contas para doações em dinheiro

A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47. Outras contas:
Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3
Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0
Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7
Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8
ou
Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5
Postos para doações
Teresópolis
Em Teresópolis foi montado um outro posto para receber donativos. As contribuições podem ser levadas para o Ginásio Pedrão, onde foi montado um abrigo de ajuda às vítimas. O local fica na Rua Tenente Luiz Meirelles 211, no bairro Várzea, no centro da cidade.
Petrópolis
Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene  na região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho,  número 81).
Museu Imperial
O Museu Imperial montou um posto de coleta de donativos. Além disso, os visitantes poem opatar por pagar a entrada com uma doação diretamente na bilheteria. O item de maior urgência é água potável, que pode ser trocada pelo ingresso com uma doação de, no mínimo, 1,5 litro. Também são recebidos itens de higiene pessoal, roupas, alimentos não perecíveis, roupa de cama, cobertores, colchonetes e toalhas. O ponto de coleta do museu é no prédio da biblioteca, no saguão em frente à sala multimídia, com acesso pelo bosque do imperador (praça do Cenip). Para trocas de doações por ingressos, os visitantes devem se dirigir diretamente à bilheteria.
Polícia Militar
Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro vão receber doações  a partir desta quinta-feira (13). Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.
Em São Paulo, todos os batalhões da Capital e do interior receberão alimentos não perecíveis, roupas, lençóis, cobertores, colchões, colchonetes, materiais de limpeza e higiene, água potável e remédios.
Rodoviária
A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha está cadastrando voluntários para ajudar na triagem do material arrecadado para vítimas das chuvas na Região Serrana. Quem quiser colaborar deve procurar a sede da entidade no Rio, na Praça da Cruz Vermelha 10, no Centro.