terça-feira, 27 de julho de 2010

É complicado dividir uma vida...







    A gente tem anseios, receios, bloqueios.
A gente fala muito e às vezes cala também.
A gente da muita importância a pequenas coisas
E deixa passar grandes fatos
Há gostos e desgostos...
Sorrisos...
Vontade de flutuar,
Gargalhar até onde a boca esticar,
Até onde houver graça
Ouvir a risada entoar um canto de alegria...
De noite ou de dia, é bom ter alguém que sorria.
Nos relacionamentos modernos existe uma falta de encaixe
Uma pequena peça que se perdeu
E que é tão difícil encontrar
Incompatibilidades existem e acabam destruindo,
Obscurecendo um lado incandescente da vida.
De um lado impera o desejo de ir certo
Guiado pela sensibilidade ou pela compreensão
Do outro, pode não haver retorno
Ou simplesmente não existir nada para ofertar
Não é fácil cuidar de dois corações
A responsabilidade é tamanha
Que devemos ter a certeza
Que o que queremos é velar o sono de uma inquieta criança,
Que no decorrer do tempo, sente fome e acorda para tantas coisas da vida
Conviver junto do amor requer paciência.
E principalmente tolerância.
Se dos dois lados existir maturidade
Sem deixar de lado uma boa novidade que “Tempera” a relação, tudo isso pode ser melhor.
O equilíbrio desses fatores independe da idade,
Mas a corda bamba é justamente o raciocínio, a sensatez e a noção certa de onde se quer chegar.
Se um dia as duas partes resolverem seguir caminhos solitários,
Não ficará na boca aquele gosto amargo da derrota,
Mas no coração um certo alivio por saber
Que tudo foi feito pelo “final feliz”


“Se não deu certo, paciência!”

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