terça-feira, 3 de agosto de 2010

Despedida

O silêncio das palavras não é comparado às lagrimas do coração.
Palavras tão doces, que destroem ilusões, acabam com os sentimentos.
Não podia olhar para ele, não queria magoá-lo.
Desejava que tudo fosse um sonho para poder acordar e não vê-lo chorar.
No ombro dele encostei, para molhar com minhas lágrimas o homem que não amei.
O medo de magoá-lo cortou meu coração tão frio ao vê-lo calado, diante de minha imagem.
Me senti horrível, e abracei-o.
Ele declarou-se meu amigo, e chorei
Era impossível não amá-lo, e eu não amei.
Não podia continuar, pois amá-lo não conseguiria.
Me despedi e não agüentei, chorei, pois amá-lo queria!

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